Não dá para falar de Abordagem Centrada na Pessoa – ACP sem falar de Carl Ransom Rogers. Ele foi o precursor dessa abordagem. Humanista, nasceu nos EUA, em 1902.
Quando ele ainda era criança, seus pais, cristãos fundamentalistas, decidiram se mudar para uma fazenda com a intenção de afastar os filhos dos males e mazelas do mundo. Ele mesmo dizia ter sido uma criança muito solitária, uma pessoa introvertida, que cresceu isolada e que só conseguiu ter um relacionamento saudável depois de adulto.
Rogers, influenciado pelo ambiente agrícola em que vivia, estudou por quase dois anos Agronomia, mas formou-se em História e, mais tarde, em psicologia. Como psicólogo, lecionou em universidades, como UCLA, Harvard, Berkley, Wisconsin, Chicago, Ohio. Foi presidente da American Psychological Association. Publicou nada menos que 12 livros. Em 1940, ao expor suas ideias em uma conferência na Universidade de Minnesota, foi fortemente confrontado e passou, então, a considerar este dia – 11 de dezembro – como o marco do nascimento da Psicoterapia Centrada na Pessoa.
Foi na universidade de Chicago que ele pode colocar em prática sua teoria de que o professor pode ser um facilitador da aprendizagem, oferecendo recursos para o que aluno adquira o conhecimento por meio das vivências. Essa é a base da Abordagem Centrada na Pessoa e é a base do trabalho da Syntese nos processos de aprendizagem e desenvolvimento de pessoas nas organizações.